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Programação francesa na Abertura do CAM

Fundação Calouste Gulbenkian

O CAM abre ao público a 21 de setembro de 2024 com um extenso e variado programa que inclui performances, conversas, visitas, workshops e cinco grandes exposições, algumas delas inaugurando novos espaços expositivos do edifício.

MaisFRANÇA apoia a programação francesa desta reabertura.

 

Performance

Ecoando – Ryoko Sekiguchi e Samon Takahashi

22 de setembro 2024 – 17h – Estúdio

Ryoko Sekiguchi e Samon Takahashi, dois artistas estabelecidos que partilham uma visão e o compromisso de expandir os limites artísticos, embarcam na sua primeira aventura colaborativa com uma interpretação ao vivo do texto «La voix sombre» de Sekiguchi.

A oralidade, ou melhor, o seu registo gravado, não é uma recordação, mas sim um presente que perdura. Escrever sobre vozes fixas é paradoxal: as palavras materializadas com tinta são silenciosas, contudo ressoam através da nossa própria capacidade de as concretizar, de as ouvir dentro de nós.

Partindo do seu livro La voix sombre, Ryoko Sekiguchi abre um espaço acústico onde, durante algum tempo, a voz pode ser ativada fora deste confinamento interior e projetar-se através do som, o seu material natural e definitivo.

A voz da artista torna-se, então, no vetor das vozes que invoca e evoca, vozes das quais deriva o próprio significado de evocatio. A palavra escrita liberta-se do olhar, e essa transformação inspira o duo constituído para a ocasião, como se a essência de cada agregado de palavras fosse, acima de tudo, nada mais que um convite à sua interpretação.

Obra encomendada pelo CAM para o fim de semana inaugural do seu novo edifício, esta palestra-performance combina na perfeição os domínios da paisagem multilingue das sensações, tecendo uma tapeçaria de expressão criativa. Ambos artistas estarão em palco, explorando a intrincada interação entre palavras e sons, rodeados por uma coleção de artefactos de transmissão.

 

 

CONCERTO

OCCAM OCEAN – Éliane Radigue

22 de setembro – 20h – Nave

Três concertos com obras instrumentais da compositora francesa Éliane Radigue estarão em diálogo com a obra de Leonor Antunes, que há muito se inspira na sua música.

Selecionadas do seu vasto ciclo OCCAM OCEAN, cada peça gera vibrações hipnotizantes. A ideia surgiu da memória de Radigue de um mural que mostra o amplo espetro de ondas eletromagnéticas mensuráveis.

Compostas entre 2011 e 2022, estas composições apresentam instrumentos familiares como o contrabaixo, o violino ou a harpa, mas também outros mais invulgares como a gaita de foles, o birbynė e os pratos emparelhados.

 

 

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