“A vida secreta dos velhos” de Mohamed El Khatib
Um manifesto sobre a vitalidade e o desejo sexual na velhice.
O fim da vida significa também o fim do amor?
Envelhecer significa muitas vezes confrontarmo-nos com julgamentos sociais, enquanto nos habituamos à perda diária da autonomia dos nossos corpos. E no entanto, em muitos casos, o amor mantém-se. Tal como o desejo. Livres da pressão social as pessoas mais velhas reinventam a sua sexualidade, encontrando novas mas igualmente intensas formas de intimidade.
Como podemos compreender verdadeiramente as experiências de amor das pessoas velhas? Para responder a esta pergunta, Mohamed El Khatib recolheu testemunhos de pessoas entre os 80 e os 100 anos, de diferentes contextos sociais. Algumas dessas pessoas juntam-se agora a ele em palco, para nos contarem os seus segredos. Daqui emerge um retrato nostálgico do que se ganha e se perde amorosamente ao longo do tempo — e a promessa de que o desejo se desenvolve, na fragilidade das nossas vidas, até aos últimos momentos.