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BoCA – Biennial of Contemporary Arts

A segunda edição põe em destaque os artistas Volmir Cordeiro e Ola Maciejewska
  Evento passado
De 15 Março a 30 Abril 2019

A BoCA – Biennial of Contemporary Arts tem a sua segunda edição entre 15 de março e 30 de abril de 2019, nas cidades de Lisboa, Porto e Braga. A BoCA propõe um conceito colaborativo entre instituições artísticas nacionais e internacionais (museus, teatros, galerias), integrando ações no espaço público e incidindo numa programação transversal que propõe uma sinergia entre instituições, campos artísticos e respetivos públicos.

A programação francesa que o Institut français du Portugal apoia, no âmbito da BoCA 2019, resulta da participação de John Romão, director da Bienal, nos encontros profissionais do espectáculo ao vivo, organizados pelo Institut français de Paris e o ONDA – Office national de diffusion artistique, em novembro do ano passado durante o Festival TNB du Théâtre National de Bretagne (Rennes). Quatro dias de espectáculos com mais de uma vintena de artistas para descobrir a cena francesa contemporânea.

Foi aí que John Romão descobriu RUA, o espectáculo de Volmir Cordeiro, criado em 2016 no Museu do Louvre em colaboração com a FIAC. Vai ser apresentado em Braga e Lisboa, com entrada livre.O mesmo se passou com Ola Maciejewska, bailarina e performer, de origem polaca, a trabalhar em França enquanto artista associada do Centre Chorégraphique National de Caen, entre outros.

BOMBYX MORI de Ola Maciejewska

Nesta peça para três intérpretes femininas, Ola Maciejewska inspira-se na “Dança Serpentina” de Fuller. Ola explora a relação nas artes entre seres humanos e matéria física, criando movimento em grandes pedaços de tecido. Ela brinca com a confluência de corpos e objetos e a batalha que estes empreendem. “Bombyx Mori” alude ao bicho de seda, que se tornou inteiramente dependente dos seres humanos para sobreviver. Aqui, o corpo natural e o processo artificial estão inextricavelmente ligados: uma metáfora pungente para uma interpretação escultural, explorando a relação entre o corpo e o artefato, de forma alucinada e em constante vertigem, onde é revelada a natureza híbrida das coisas.

13 e 14 abril, 21h00 | Teatro Nacional D. Maria II      saiba mais

Workshop com Ola Maciejewska

11 de Abril, 16h00 | Mala Voadora – Porto   saiba mais

 

RUA, de Volmir Cordeiro

Em “Rua”, Volmir encarna os múltiplos corpos e rostos que a rua pode conter. O espaço, percorrido e atravessado pelo bailarino, redesenhado pelos seus movimentos, converte-se numa abstação aberta, enquanto que o intérprete condensa no seu corpo as mais diversas personagens da fauna urbana, as mais marginais. Resposta coreográfica à leitura dos poemas sobre a guerra de Bertolt Brecht, “Rua” implanta uma dança de pensamento e corpo, densificando o espaço, habitando mil fantasmas. A dança, acompanhada pelo tambor de Washington Timbó, explora a tensão e alternância entre a guerra, os corpos devoradores e devorados, e coreografias festivas.

16 de Março, 17h00 | Museu Dom Diogo de Sousa – Braga

17 de Março, 17h00 | Padrão dos Descobrimentos – Lisboa

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