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Livros – Estreias do mês de setembro de 2024

 

Desertar de Mathias Énard

Guerra, deserção, amor e engajamento… um romance brilhante que observa como a guerra mexe com os aspetos mais íntimos das nossas vidas. Desertar alterna a história de um soldado desconhecido – que, à margem de um campo de batalha indeterminado, tenta fugir da sua própria violência – com a de um genial matemático da Alemanha Oriental, tragicamente desaparecido, desde a ascensão do nazismo até ao colapso dos Estados comunistas. Duas narrativas que estabelecem um diálogo entre si através de diferentes guerras, como se a Europa ainda não tivesse acabado de pagar o preço do seu imperialismo e das suas ideologias.

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Triste Tigre de Neige Sinno

A memória é vívida, mas essa memória tingiu todas as outras imagens, todos os acontecimentos, a vida. Neige Sinno teria sete ou nove anos – a cronologia exata, essa, também está turva – quando o padrasto começou a abusar dela. No corpo de Neige, em tudo o que é matéria ou espírito da mulher que se tornou, a memória exata do abuso permanece. Aos 19 anos, decide quebrar o silêncio, denuncia o agressor, passa pelo julgamento público, sai de França, depois da condenação. E, depois, há este livro, que não queria escrever. E, depois, há o passado que a alcança – e a certeza de que é preciso fazê-lo.

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Menina de Camille Laurens

Nos anos 60, em Rouen, no Norte de França, Laurence Barraqué cresce, juntamente com a irmã, numa família de classe média. O pai é médico; a mãe, dona de casa. Desde cedo, a menina percebe que o lugar de uma rapariga na vida é considerado inferior ao de um rapaz. O pai, de resto, quando questionado, num recenseamento, se tinha filhos, logo se apressa a responder: «Não. Tenho duas filhas.»
Anos depois, ao tornar-se mãe, Laurence confrontará o significado de ser uma rapariga, de ter uma rapariga, e dos legados que devem ser transmitidos ou desfeitos.

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O Governo da Máquina de Paul Valéry

Em 1925, a pedido da revista La Revue de France, Paul Valéry escreveu um artigo no qual expunha as suas reflexões sobre uma possível crise da inteligência numa sociedade cada vez mais mecanizada e orientada para a toda-poderosa ciência. O presente ensaio é o resultado dessa reflexão premonitória. Um século mais tarde, a revolução digital é já imparável e anuncia-se o império da inteligência artificial. O GOVERNO DA MÁQUINA é de uma assombrosa actualidade.

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